quarta-feira, 12 de agosto de 2009

na estatística

Agora, para minha surpresa, como há muito não vivia, administro esse cabo de guerra entre o pijama e o celular, entre o filme na TV e o network, entre a formatação do ócio e a atualização do curriculum vitae. Ainda não voltei aos treinos de malabarismo com limões, nem arrisquei negociação com um dos homens placa do centrão. Tampouco me entreguei à vida mística ou iniciei a decapitação dos gastos, o que implicaria abdicar, ainda que momentaneamente, do rodízio de comida japonesa, da cerveja colorado, do futeba semanal (se eu já tivesse começado), do quatropaum, do pedal de efeito novo, enfim, de tudo o que é supérfluo. Supérfluo pra quem, cara pálida?

Na verdade, continuo me ajustando à mudança de fuso horário, aclimatando o estômago e a sola do pé, espiando na maciota, fazendo coro com o dom anastácio III, flanando ao léu e papeando com os dispostos. Modulando uma de leve, como diria meu avô quando do beberico de um aperitivo. E, nesse contexto, tem hora que parece que o segundo está de onda e o minuto de marola. E isso só pode ser um sinal. Sinal de que preciso mesmo é vestir a sunga e o pé de pato e dar um tchibum no atual instante.

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